Abraço amigo!
terça-feira, dezembro 29, 2009
Bom Ano 2010
Abraço amigo!
quinta-feira, dezembro 24, 2009
Nascer de novo!
Nascer de novo
É o Natal de Jesus. Desse Jesus a quem anunciamos em cada catequese. Vamos todos a Belém, onde o Messias haveria de nascer. Vamos à Belém das nossas vidas. Corramos a adorar o Menino. Vamos: não vale a pena ir sós. Precisamos de ser todos a ir. Todos nós. Para nascer de novo. Natal de Jesus: Nem pais-natal, nem luzes, nem brinquedos, nem consoadas, nem quase nada... Foi feito de muito pouco esse primeiro "natal". Uma gruta, um estábulo, ou um curral. Uma manjedoura e uns poucos de panos para envolver o Menino. Poucas coisas, muitos afectos! Ternuras mil! Afinal, é um Menino que nasce! Um Menino que é a nossa salvação. Deus connosco. "Emmanuel". Anunciado pelas estrelas e em mil vozes de anjos num "Glória in excelsis Deo" impetuoso que desperta pastores e pessoas simples.
Passou o tempo e hoje é tempo de anunciarmos: "Feliz Natal!" - Eis que chega o "Deus connosco"! É feliz a nossa dita porque em nós fazemos "Natal", nascimento, chegada. A promessa de tantos tempos esperada, torna-se feliz nascimento, feliz esperança. Simplesmente porque Deus vem de novo habitar no meio de nós. É, então, um momento de anúncio particular e único. Um momento de missão. Um momento de festa e de partilha. Um momento de paz. Um momento de Deus!
Boas Festas e Feliz Natal no coração de cada um!
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Vídeo: Feliz Natal
DEUS QUE VENS DE DEUS
Deus que vens de Deus horizonte da nossa linguagem e do nosso desejo;
Deus que anunciamos na espessura do que em nós é riso e choro, ao mesmo tempo infiguráveis;
Deus, instante fugaz da sede e da fome saciadas, diferidas;
que descubramos no corpo dos outros os traços do bem que procuramos e perdemos;
que a nossa vida te reconheça pela maneira como por Ti se vê reconhecida na teia do que passa e permanece,
Tu que és aquele que vens de Deus o Deus connosco!
Arménio Rodrigues
quinta-feira, dezembro 17, 2009
Maria: Serviço e Generosidade
Vídeo: Maria e o Anjo
Aqui estou, Maria!
Aqui estou em caminho
e quase junto ao coração de Deus
feito tenda de Natal.
Aqui estou em caminho
procurando preparar contigo e como tu
uma tenda para o Senhor.
Ensina-me a preparar a tenda.
Uma tenda em forma de coração
que permaneça sempre aberta aos homens
e onde os pequenos tenham sempre o primeiro lugar.
Uma tenda onde se respire Paz
e onde haja Paz a transbordar
e a chegar como um rio ao mar.
Uma tenda onde se escute o grito dos pobres sem pão,
dos doentes sem ternura e sem cuidados,
dos jovens sem sentido
mergulhados na dor do silêncio solitário.
Uma tenda em que os fatigados,
pela dor e pelo sofrimento,
encontrem descanso
e um copo de água para a sua sede.
Uma tenda como verdadeiro oásis
onde todos se possam abrigar
das noites do deserto, frias e sem esperança.
Ensina-me a preparar a tenda,
uma tenda para o Senhor.
Ensina-me a escuta da palavra, a disponibilidade que acolhe
o plano de Deus connosco;
o serviço de quem leva Deus
e na alegria o anuncia aos homens; a surpresa de quem recebe
a surpresa com ternura e esperança;
A alegria da salvação,
que nos chega através do teu SIM
Senhora,
ensina-me a preparar a tenda
em forma de coração para acolher a salvação de Deus,
para acolher JESUS!
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Vídeo: Avé Maria, Reza por nós!
Continuação de um bom Advento!
Arménio Rodrigues
sábado, dezembro 12, 2009
Que devemos fazer?
Vem Senhor Jesus
Senhor, eu sei que os meus caminhos não são os Teus. Ensina-me a descobrir os Teus caminhos...
Senhor, ensina-me a preparar a Tua vinda! Pondo em ordem a minha casa, por dentro e por fora... Vivendo e agindo com enorme transparência...
Senhor, ensina-me a preparar o caminho da Tua vinda... purificando a minha mente e o meu coração... libertando-a de todos os pensamentos negativos... e enchendo-a de um só pensamento: A Tua Vnda! desejando-a e pressentindo-a já... na minha vida!
Senhor, ensina-me a preparar o caminho da Tua vinda... a saborear gozosamente essa espera... preparando-a a partir do mais fundo da minha alma.
Senhor, tenho desejo da Tua salvação!
Senhor, espero a Tua salvação no tempo e na eternidade!
Senhor, espero a Tua presença salvadora na minha vida!
Senhor, espero viver em Ti e a partir de Ti!
Senhor, vem... vem depressa à minha vida!
Ele está a chegar!
Continuação de um bom Advento!
Arménio Rodrigues
sábado, dezembro 05, 2009
Jesus Cristo, minha Fé, minha Esperança!
Temos esperança em Deus? As pessoas acreditam em nós quando dizemos que somos alegres em todas as situações porque sabemos que Deus está connosco?
O amor de Deus não perdoa apenas e sem mais…deve provocar a nossa conversão. Damos espaço a Deus para ter uma opinião sobre a nossa vida?
O que dinamiza o mundo é o amor… nunca o medo… em situações em que temos poder, usamo-lo para atemorizar os outros?
Só tem mesmo esperança em Deus quem reza. Rezamos?
Os bens de que dispomos são, em última análise, dom de Deus. Somos capazes de os partilhar? Já nos lembrámos de proporcionar um Natal mais digno a alguma pessoa ou a alguma família?
Praticamos ou praticámos algum acto de violência contra alguém (física…psicológica)?
sábado, novembro 28, 2009
Olhar o Advento
Vídeo Advento
Bom Advento!!!
Arménio Rodrigues menorodrigues@gmail.com
quarta-feira, novembro 04, 2009
Preparar (bem) um encontro de catequese
Recorda-te do sentido da tua missão como catequista. És mais do que um "professor" de catequese. És um enviado. És uma testemunha. És um apaixonado pela causa de Jesus e pelo Jesus da causa. Estás nisto porque já experimentastes que Jesus e a sua mensagem enchem a tua vida de sentido e de alegria. E por isso queres partilhar com outros esta "vida em abundância" que só Jesus dá.
- Pessoalmente ou com o grupo que faz catequese contigo preparas a catequese com o material necessário:
- O catecismo e o guia;
- A Bíblia;
- O catecismo da Igreja Católica (para aprofundar e tirar dúvidas).
- Recorda os objectivos deste bloco. Recorda o que já se fez.
- Recorda as dificuldades e os sucessos das catequeses anteriores.
- Lê o guia. Detém-te nos objectivos propostos. O que Têm a ver com a vida dos catequizandos? O que têm a ver com a tua vida? Que aspectos da vida dos catequizandos podem ganhar outro sabor quando eles atingirem estes objectivos?
- Lê e medita a introdução à catequese.
- Estuda, medita e reza os textos propostos para o anúncio da palavra. Usa as notas e os comentários da tua edição da Bíblia.
- Qual a proposta que o Guia faz para a experiência humana? Verifica se ela é adequada para a realidade dos teus catequizandos. Haveria uma outra forma mais eficaz de ajudar os catequizandos a atingir os objectivos? Quais os materiais necessários? Eles já estão disponíveis no Centro Paroquial? De quanto tempo prevês necessitar para estas actividades?
- Lê as propostas do anúncio da Palavra: Verifica se a linguagem usada é acessível aos catequizandos do teu grupo. Como é feito o anúncio da Palavra? Recordas alguma forma mais criativa e atraente de ajudar o grupo a acolher essa Palavra como Boa Notícia? Quanto tempo vais usar?
- Quais as propostas do Guia para a expressão de fé? No caso de haver uma proposta de oração, quais os recursos de que vais precisar? Não esqueças que alguns dos catequizandos podem (ainda) não ter hábitos pessoais de oração. Prepara uma boa ambientação para uma oração autêntica. De quanto tempo vais necessitar?
- Soma os tempos necessários e verifica se não excedem o tempo habitualmente disponível para a catequese. No caso de exceder, revê alguma das actividades. É normal que não saibas quanto tempo vais usar numa determinada actividade. Com prática deste exercício vais ficando mais rigoroso(a).
- Quem é mais activo? Tu ou os catequizandos? Na catequese, não deves ser tu que explicas, que mostras ou que ensinas; devem ser eles a aprender, compreender, descobrir. Se isso não acontecer, revê a tua programação de modo a que os catequizandos sejam mais activos.
- Prepara os materiais necessários. No caso de ser necessário requisitar algum material ou alguma sala especial (auditório, capela...) ou adquirir algo, fala e reserva com tempo com o responsável do Centro Paroquial que é como tu sabes o Sr. Mascarenhas.
- Até ao dia da catequese não te esqueças de ter presente os teus catequizandos na oração. Especialmente os mais "difíceis".
- No dia da catequese chega ao Centro Paroquial com tempo. Não te esqueças dos materiais em casa! Arruma a sala(o espaço) e apronta tudo o que for necessário.
- Reserva 20 minutos (pelo menos) antes da catequese para encontrar e saudar os catequizandos e os pais.
- Assegura um bom acolhimento a todos!!!
- Logo depois de te despedires dos catequizandos e das suas famílias, avalia a catequese. Verifica se agiste de acordo com o planificado. Assinala os acontecimentos e momentos mais intensos do encontro de catequese. No caso de ter havido falhas e problemas, aceita-os com humildade e fé. Dá graças ao Senhor por mais este momento de anúncio do Evangelho e pede que Ele reforce o teu entusiasmo e criatividade.
- Verifica a forma de participar de cada um dos catequizandos. Se algum faltou, tenta saber porquê. O que se pode fazer para que não continue a faltar? Elogiaste algum catequizando que esteja a dar um contributo mais positivo?
menorodrigues@gmail.com
segunda-feira, setembro 14, 2009
A Família
O que damos aos nossos filhos é aquilo que eles precisam?
Estamos a dar-lhes bens materiais e eles precisam de carinhos e outras coisas semelhantes.
Para evitar este conceito de geração, temos de ter tempo para os filhos e não os deixar fechados no quarto, a ver televisão, jogar computador ou navegar na Internet. A conversa entre os vários membros da família e a transmissão de valores numa forma de referência, é um dos melhores métodos para educar. A mensagem de pais para filhos passa melhor por aquilo que fazemos do que por aquilo que dizemos!
O testemunho vivencial marca muito mais, a falta de tempo de muitos pais, é uma realidade, pois precisam de trabalhar, e quando chegam a casa estão cansados e não têm muito tempo para os filhos. O papel dos avós é cada vez mais importante, porque são eles que muitas vezes substituem os pais.
Como o tempo é pouco este tem de ter qualidade. A disciplina “dura” e as crispações não são os melhores métodos.
- Rezar e celebrar o Dom de fé, com os filhos, é a maior dádiva que se lhes pode oferecer.
A fé vivida em comum na “pequena Igreja” que é a família, deve ter expressão na grande família que é a Igreja.
Participação na Eucaristia Dominical:
Organize-se a agenda do fim-de-semana, pondo a Eucaristia, em primeiro lugar. Esse é o melhor testemunho que se dá aos filhos!
Vídeo - Tua Família
Pedidos deste vídeo para: menorodrigues@gmail.com
Arménio Rodrigues
sábado, agosto 15, 2009
Cristão dialogante
Cristão dialogante
Um cristão adulto procura, quer e esforça-se pelo diálogo com todos. Nomeadamente com aqueles que procuram em Deus o sentido último da sua existência. O diálogo, como movimento de aproximação é o processo de busca de unidade. Esta unidade através do diálogo com outros Credos denomina-se ecumenismo, quando realizado entre cristãos, e diálogo inter-religioso quando a busca de aproximação é feita com crentes de outras religiões não cristãs. O ecumenismo e o diálogo inter-religioso são um assunto fascinante e desafiador. Que requer, antes de mais, um exercício de despir-se de preconceitos ou qualquer outro tipo de resistência. Mas, acima de tudo, pede sinceridade e clareza nas nossas convicções e posições. Há aspectos que são meramente circunstanciais, fruto de um percurso da história humana num determinado espaço e num determinado tempo. Mas há coisas que são fundamentais e, abdicando delas, abdica-se do essencial da fé no Deus verdadeiro, que tem a plenitude da Sua revelação em Jesus Cristo. É o próprio Senhor Jesus que nos pede um caminho em dircção à unidade quando diz: "que todos sejam um só, como Tu, Pai, estás em mim e Eu em ti; para que assim eles estejam em Nós e o mundo creia que Tu me enviaste" (Jo 17, 21).
O cristão adulto sabe que só Jesus Cristo é o autêntico e único Salvador, que nos conduz à verdadeira fé, à fé plena, à autêntica verdade sobre Deus. Assim, um cristão que se esforça pelo diálogo, fá-lo a partir de alguns pressupostos bássicos: - sabe que a fé não é apenas uma relação individual ou individualista com Deus; é também a inserção na Comunidade dos crentes, na Igreja de Jesus Cristo, espaço onde se recebe, cresce e vive a fé; - embora a fé cristã pressuponhe um certo conhecimento, é mais do que isso, é o acolher Jesus na vida, é o entregar-se a uma Comunhão com Ele e, por Ele, a toda a humanidade; - a fé cristã é também histórica, isto é, Deus revelou-se na história da humanidade, por diversas etapas; é na história que a pessoa escuta Deus e lhe responde e, por último, é na história pessoal de cada um que se vai experimentando, de forma imperfeita, a salvação que esperamos viver plenamente quando o tempo e o espaço já não tiverem influência sobre nós; - a fé, por comunhão com Deus Trino, é um estado sempre inacabado, porque o Deus Amor permite sempre uma maior inserção no Seu Mistério, por isso é vivência da autêntica fé, a fé cristã, é sempre um mistério inesgotável. No diálogo com as outras opções espirituais, o cristão adulto não esquece que vive a fé englobando a sua inteligência, afecto e vontade, por isso uma fé profundamente humana. Fé essa que engloba a totalidade da pessoa, com tudo que isso implica. A sua fé é um dom de Deus, que se procura diariamente aprofundar e cultivar. Por isso, o diálogo não é para "ganhar" novos adeptos, nem para "vencer o inimigo": é antes uma consequência de se ter descoberto o Verdadeiro Deus, que é a Verdade, e a necessidade de O anunciar, tornando-o presente através da nossa acção.
Video: Teu Milagre
A todos umas boas férias!
Arménio Rodrigues
sexta-feira, julho 24, 2009
Casamento
Quando um homem e uma mulher se aproximam do Altar para unir-se em santo matrimónio, pedem a Deus que a sua vida seja como a da Trindade: una, isto é, unida numa só existência. Esta unidade que conforma o matrimónio não significa que os cônjuges deixam de existir individualmente e perdem a personalidade própria, anulando-se numa amálgama que lhes retira suas diferenças e os anula. Significa que se comprometem e aspiram a viver cada vez mais um para o outro e isso não diminui a pessoa mas potencia-a para uma verdadeira realização comum.
Em IgrejaO ministro (Sacerdote, diácono ou mesmo um leigo) da Igreja testemunha o consentimento dos noivos de receber-se mutuamente e a promessa de fidelidade, amor e respeito “na alegria e na tristeza, na saúde e na doença todos os dias da nossa vida”. Estas palavras significam a grande promessa no matrimónio, isto é, o sacramento validamente celebrado é para sempre. É com as palavras de Jesus (MT 19,6) “não separe o homem o que Deus uniu” que o sacerdote recebe o consentimento e invoca a bênção de Deus para os noivos.
Porquê casar na Igreja?
Video com som - CASAMENTO
Arménio Rodrigues - menorodrigues@gmail.com
sábado, julho 18, 2009
Amigos para sempre!
A oração não é outra coisa senão criar amizade, estando muitas vezes a sós com quem sabemos que nos ama. (Santa Teresa de Jesus)
Sim, não é outra coisa. Rezar é falar com Deus, com JESUS, mas Ele mesmo nos ensinou que não se trata de falar por falar. Isso seriam palavras que o vento leva. Trata-se de falar com JESUS para nos tornarmos seus amigos, amigos íntimos, amigos que se conhecem a fundo e se amam com loucura. Assim é a oração! A história duma amizade maravilhosa, porque JESUS é o grande amigo, o melhor amigo que poderíamos encontrar.
Há um presente para ti
Esta é a história de dois homens. Os dois tinham umas boas esposas a quem amavam muito. Os dois esforçavam-se por torná-las felizes e, sempre que podiam, davam-lhes presentes.
Apenas uma coisa diferenciava os dois homens. Um, quando prometia um bom presente à esposa, trabalhava o que fosse preciso para o conseguir, até poder dar-lhe esse magnífico presente. A esposa, agradecida, também lhe tinha preparado em segredo um presente.
O outro homem, pelo contrário, apesar das promessas, nunca consegua cumprir o prometido. Às vezes passavam por montras luxuosas e, como sempre, o marido dizia à mulher: “Brevemente to comprarei”. Mas nunca se decidia. Em certas ocasiões, oferecia-lhe mesmo um presente, mas era por pouco tempo. Acontecia que o tinha pedido emprestado e teria que devolvê-lo.
Os dois homens pareciam iguais, mas um era feliz e o outro não.
Alguém nos dá esta comparação para nos ensinar que, com Deus, também podemos ser como estes homens:
- O homem que dá a Deus o que promete, ainda que lhe custe:
* dá-Lhe cada dia um pouco de tempo
* dá-Lhe o seu trabalho
* dá.Lhe algum sacrifício
* dá-Lhe…
- O homem que anda sempre a prometer a Deus que amanhã Lhe dará algo e chega o amanhã e não Lhe dá nada…
Cuidado com as desculpas! Isso não vale. Se já disseste a JESUS que vais ser seu amigo, dá-Lhe já HOJE o que Lhe corresponde como amigo que é.
Vídeo - "Amigos para sempre."
Pedidos do vídeo para: menorodrigues@gmail.com
Arménio Rodrigues menorodrigues@gmail.com
domingo, julho 05, 2009
A Água Viva
O relato da Criação de Gn 1,1-2,4 exprime esse modo de conceber a água como o cenário da vida do universo, comum aos povos da Mesoptâmia, em que a terra firme está situada entre as águas superiores e inferiores (Gn 1,6-10) e exprimindo poeticamente a permanente assistência divina ao espaço vital: “…e o espírito de Deus pairava sobre as águas.” (Gn 1,1). Se a influência do meio é decisiva neste relato, o que lhe sucede, pondo como quadro primordial um deserto, nem por isso relativiza a importância das águas como espaço e condição para a vida, fazendo irromper no deserto “um manancial que subia da terra e regava toda a superfície da terra” (Gn 2,6). A água se torna, por isso, a primeira das bênção atribuídas a Jacob (Gn 27,28) e promessa de vida e paz para todo o povo se se deixarem guiar segundo os estatutos e mandamentos de Jahvé (Lev 26,4). A ideia de que Deus exerce o seu domínio sobre o ciclo da água passa a ter consequências religiosas directas: a presença das águas é sinal da acção de Deus (Miq 5,6; Jb 38,22-28) que intervém sempre em favor da sobrevivência do seu povo (Is 30,23).
Poderá o homem dominar este ciclo da água de forma absoluta? A história de Ezequias, rei de Judá (aproximadamente 716-687) refere como seu maior empreendimento a construção “de um reservatório e aqueduto para levar água a cidade” (2Rs 20,20). Este testemunho refere-se provavelmente à necessidade de abastecer a cidade a partir da fonte de Gion, onde Salomão fora ungido como rei (1Rs 1,33). A expansão urbana de Jerusalém punha o problema do abastecimento até à piscina de Siloé, permitindo a sobrevivência sem necessidade de se aventurar para além dos limites da cidade, e garantindo a sua sobrevivência em caso de ser sitiada. Quais as motivações de Ezequias? O texto do historiador deuteronomista não nos revela as intenções de Ezequias, mas provavelmente esta obra faria parte do plano de libertar Judá do tributo pago à Assíria. Em Is 22,8-11, o profeta parece denunciar a estratégia subjacente a este apropriar-se das águas: “ Ficou exposta a cidade de Judá. Naquele dia, inspeccionastes o arsenal no palácio da floresta, examinastes as inúmeras brechas da muralha da cidade de David, recolhestes as águas na piscina inferior, contastes as casas de Jerusalém, demolistes algumas delas para reforçar a muralha. Fizestes um reservatório entre os dois muros para armazenar as águas da piscina velha. Contudo não olhastes para aquele que dispôs estas coisas, não reparastes naquele que as preparou de longe.” O oráculo termina com a condenação da arrogância de Jerusalém (vv.12-14). Seria a estratégia de Ezequias usar o bem livre da água para garantir o sucesso de uma acção miliatar? Tal parece ser a interpretação do Copeiro-Mor de Sena-querib que ironiza a grandiosidade da obra com a impossibilidade de oferecer resistência, convidando o povo a voltar a beber, “cada um da sua própria cisterna” (2Rs 18,31). Se a obra precedeu a invasão de Senaquerib, é licito supor que o rei tivesse manipulado a distribuição da água com fins políticos. E a frustação dos seus planos consiste em perceber que a salvação veio não da sua estratégia, mas da acção livre de Deus que afastou o inimigo. Não se trata de uma crítica à manipulação da água, mas a denúncia do que a arrogância na sua manipulação, sem o horizonte de fé e de comunhão pode representar nos destinos de um povo: “O meu povo cometeu dois crimes: eles abandonaram-me, a fonte das águas vivas, e cavaram para si cisternas, cisternas furadas, que não podem conter água” (Jer 2,13). O novo simbolismo da água parte da experiência humana da sobrevivência para exprimir a confiança filial a Deus. Nessa confiança, o homem saberá que Deus o protege sempre, mesmo nas condições mais adversas: “Jahvé será para sempre o teu guia e te assegurará a fartura, mesmo em terra árida; revigorará os teus ossos, e serás como um jardim bem irrigado, como uma fonte borbulhante, cujas águas não faltam” (Is 58,11), e a plenitude será anunciada como um manancial incalculável que brota do santuário divino como uma torrente (Ez 47,1-12).
Esta expansão do simbolismo das águas recebe uma significação ainda mais plena na pregação de Jesus que, com os seu ensinamento, é fonte de água viva para a Samaritana (Jo 4,10-14), contrapondo-se à Lei, assumida na memória simbólica do poço de Jacob. O texto mais importante, porém, deverá ser o de Jo 7,37-39: “37 No último dia, o mais solene da festa, Jesus, de pé, bradou: “Se alguém tem sede, venha a mim; e quem crê em mim que sacie a sua sede! 38Como diz a Escritura, hão-de correr do seu coração rios de água viva.” Ora Ele disse isto, referindo-se ao Espírito que iam receber os que nele acreditassem; com efeito, ainda não tinham o Espírito, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado.” O rito da festa das tenda acaba exactamente no termo do canal de Ezequias, onde o povo celebrava a conclusão da festa das Tendas com a aspersão simbólica das águas de Siloé, recordando o milagre das águas no deserto (Ex 17,1-7) na expectativa da vinda do Messias, que haveria de libertar o seu povo (Zac 14,8; Ez 47,1-2). Todo o capítulo sétimo gira à volta da verdadeira identidade de Jesus, e de que só a fé o pode revelar como aquele que vem restaurar a vida do homem. A tradição mais antiga lê aqui Jesus como fonte (cf. Ap 7,17; 21,6), mas também o que crê em Jesus poderá ser associado a essa ideia de fonte viva. Ainda que o sentido simbólico da água assuma os contornos de imagem metafórica, a sua ligação à vida, e vida em plenitude, é sempre o termo correlato. Participante desta fonte de vida pelo Baptismo, a água se torna sacramento e sinal eficaz de uma vida nova (Rm 6,1-11). Se a água aparecia como bem primordial para a possibilidade da vida, agora são as águas a certeza de uma vida definitiva oferecida aos homens.
Não será por acaso que o último livro da Bíblia, o Apocalipse, põe como cenário da glória definitiva, a imagem de um rio de águas vivas como manifestação da glória que supera toda a maldição e drama do humano com uma visão triunfal, repleta de esperança na humanidade e em toda a criação:
“ Mostrou-me, depois, um rio de água viva, resplendente como cristal, que saía do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da praça da cidade e nas margens do rio está a árvore da Vida que produz doze colheitas de frutos; em cada mês o seu fruto, e as folhas da árvore servem de medicamento para as nações. E ali nunca mais haverá nada maldito. O trono de Deus e do Cordeiro estará na cidade e os seus servos hão-de adorá-lo e vê-lo face a face, e hão-de trazer gravado nas suas frontes o nome do Cordeiro. Não mais haverá noite, nem terão necessidade da luz da lâmpada, nem da luz do Sol, porque o Senhor Deus irradiará sobre eles a sua luz e serão reis pelos séculos dos séculos.” (Ap 22,15)
Vídeo "Tu és a água Viva"
Pode também ver este video em www.youtube.com/menorodrigues
Arménio Rodrigues
quinta-feira, junho 11, 2009
Eucaristia
O sinal da água transformada em vinho em Canã anuncia desde logo a hora da glorificação de Jesus. E manifesta o cumprimento do banquete das núpcias no Reino do Pai, onde os fieis beberão do vinho novo tornado Sangue de Cristo.
Eucaristia - Sacramento da Comunhão
Toda a Eucaristia está orientada para um convite: "Tomai e bebei!" Momento culminante da Celebração Eucaristica - COMUNHÃO Cristo torna-se presente para realizar a comunhão connosco. Sentido profundo da comunhão: Comungar com Jesus o mistério da morte e Ressurreição. Oferecemo-nos com Ele a Deus. Vivemos a mais íntima e intensa comunhão com Cristo. "O que come a minha carne e bebe o meu sangue habitará em mim e eu nele." (Jo 6, 56)
"Embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque comemos todos do mesmo Pão." (1Co 10, 12) A Eucaristia leva os cristãos a viverem em comunhão na vida quotidiana, edificando a comunidade fraterna e contribuindo para o mundo mais fraterno.
Os grandes momentos da celebração: 1 - Liturgia da Palavra. 2 - Liturgia Eucarística.Oração Eucaristica A Igreja dá acção de graças com Cristo pelas Maravilhas da salvação Cristo torna-se presente nos sinais do pão e do vinho. Actualiza o Seu significado redentor por toda a humanidade Acto Supremo: COMUNHÃO
Viver a Eucaristia - "Fazei isto em Memória de mim."Video - EUCARISTIA
Pode também ver este video em http://www.youtube.com/watch?v=-oQ_20lJHDg
Arménio Rodrigues menorodrigues@gmail.com
sexta-feira, junho 05, 2009
Santíssima Trindade
Jesus mostra-se aos seus discípulos quem é realmente. Uma vez ressuscitado, ele é o Senhor do céu e da terra. Mas este poder foi-lhe dado e não conquistado, ou seja, insere-se nos planos de Deus. E como poder que é dado, é para ser posto ao serviço e não para ser usado tiranicamente.
Viver o dia de hoje na certeza do amor que a Santíssima Trindade me tem. Viver na certeza que ela vela por mim, me guarda e me tem consigo e que, portanto, qualquer coisa que me aconteça e faça será para meu bem, ainda que no momento tudo pareça indicar o contrário.
Depois de fazer com que os seus discípulos reconhecessem que estava vivo e era soberano do céu e da terra, Jesus partilha com eles um desejo, a sua vontade, uma ‘quase-obediência’: que fossem por todo o mundo e que, no contacto com os outros, fizessem destes seus discípulos.
Que mais podíeis dar do que dar-Vos a Vós mesmos, ó Trindade eterna? Sois um fogo que arde sempre e não se consome. Sois Vós que consumis com o vosso calor todo o amor profundo da alma. Sois um fogo que dissipa toda a frialdade e iluminais as mentes com a vossa luz, aquela luz com que me fizestes conhecer a vossa verdade.
sábado, maio 30, 2009
Pentecostes
«A Paz esteja convosco!»
A vinda do Espírito Santo em Pentecostes significa a irrupção da vida nova entre os seguidores de Jesus. A vinda do Espírito Santo significou para aquele punhado de discípulos o fim do medo e do temor. Abrem-se as portas da comunidade. Nasce a comunidade dos crentes livre, corajosa e testemunha da paz de Cristo vivo e Ressuscitado. Na experiência do nosso Pentecostes esperamos também que o Espírito irrompa nas nossas vidas para nos dar força, para nos tornar mais comunidade, para vencer os nossos medos e nos tornar testemunhas de Jesus Ressuscitado vivo em nós.
O Dom do Espírito é o sopro de vida que brotou da Páscoa de Cristo, tudo renova. transforma e vivifica. Este mesmo Espírito que transformou os Apóstolos habita-nos. Transforma o medo em coragem, o egoísmo em amor partilhado, o orgulho em serviço simples e humilde. É Ele que nos faz vencer obstáculos, superar fracassos, ultrapassar o cepticismo e a desilusão, reencontrar a orientação, readquirir a esperança e fé. É fundamental tomar consciência da presença contínua do Espírito do Senhor em nós, nos outros, nos nossos ambientes, famílias. comunidades, no mundo, e ficar atento aos seus apelos, interpelações e indicações. Só Ele nos faz viver em Cristo.
Como Maria, mulher dócil e obediente ao Espírito de Deus, tomemos consciência de que somos habitados, animados, fortalecidos, renovados e guiados por este mesmo Espírito que o Senhor nos envia.
Oração
Vem, Espírito de Deus, Espírito de amor e de doação. Vem ensinar-nos a escutar a Palavra de Jesus que nos chama e compromete, enviando-nos em missão. Que ninguém fique indiferente ao Teu convite. Vem. Espírito de coragem e docilidade, ensinar-nos a responder à vontade do Pai. Vem ensinar-nos a ser enviados do Ressuscitado, mensageiros do amor, guiados e animados pelo Espírito. Vem remove-nos dos medos, comodismos, raciocínios, cobardias... Vem impele-nos!
Um feliz Pentecostes!
Arménio Rodrigues
quinta-feira, abril 30, 2009
Avé Maria, reza por nós!
Maria de Nazaré tem um lugar especial na nossa vida de cristãos. É, como disse um homem de fé: "A primeira e última Igreja." A primeira a ser Igreja. A primeira a acolher a Palavra de Deus, a dizer "SIM" ao plano libertador de Deus. Um sim tão forte que o Filho de Deus se fez carne na carne de Maria. Maria inaugurou a Igreja: o povo de homens e mulheres que acolhe e torna presente o Filho de Deus. E é a "última Igreja", a fidelidade total para onde tende a Igreja, o grupo daqueles que seguem Jesus, o Seu Filho. Bento XVI rezava, pedindo "Mostra-nos Jesus. Guia-nos para Ele. Ensina-nos a conhecê-Lo e a amá-Lo." É uma bela atitude para quem faz catequese. Na nossa caminhada como crentes e catequistas Maria é um modelo e uma fonte de inspiração. E para os nossos catequizandos Maria pode ser também um modelo do que é ser discípulo de Jesus: Minha Mãe, meus irmãos são todos aqueles que fazem a vontade de Meu Pai.
Video Avé Maria, reza por nós! Pode ver também no meu canal Youtube: www.youtube.com/menorodrigues
menorodrigues@gmail.com
sábado, abril 11, 2009
É Páscoa do Senhor! Ressuscitou!
Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o discípulo predilecto de Jesus e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram».
Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou.
Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte.
Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou.
Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.
O Domingo da Ressurreição, primeiro dia da semana é o começo de uma vida nova; uma nova criação; a libertação definitiva! Tempos novos! Sentido novo! Homem novo! Maria madalena, discípula do Senhor, não se aquieta à sua ausência. Vai procurá-Lo, prestar-Lhe homenagem, movida pela força do amor! Porque procurou, apesar da noite escura da ausência e da frieza do sepulcro, constatou a novidade: o sepulcro aberto e vazio! Jesus não estava lá! Afinal, a morte não é a última realidade!
Oração
“Disseram-nos, Senhor, que estavas morto há três dias, guardado por soldados, e que ninguém podia remover a pedra do sepulcro! …surpreendido, o mundo viu nascer o dia do Senhor.
Não há ressurreição sem haver morte, nem triunfo se não houver batalha: saibamos nós morrer em cada dia e ser o homem novo!”(da liturgia do tempo pascal- Hino de laudes)
Video Páscoa
Videos com som.
Votos de Uma Santa Páscoa!
Arménio Rodrigues
sábado, abril 04, 2009
Semana Santa
Vídeo - Semana Santa
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Na sua missão, Jesus entrou em choque com a atmosfera de egoísmo e opressão que dominava o povo. As autoridades não estavam dispostas a renunciar aos mecanismos que lhes asseguravam poder, influência, e privilégios; não estavam dispostas a desinstalar-se e a aceitar Jesus como o Filho de Deus (Mc 1,1; 15,39). Tantas vezes de costas voltadas, os príncipes dos sacerdotes, os anciãos e os escribas estão, finalmente, de acordo: não querem perder a oportunidade para acabar com Jesus. Os inimigos juntam-se na mesma condenação. A partir daqui, Jesus torna-se um “objecto”, com as mãos atadas, mas que vai passando de mão em mão: os que O prenderam levam-n’O ao sinédrio, estes entregam Jesus a Pilatos, este aos soldados e, por fim, os soldados levam-n’O à cruz! O seu corpo, entregue por nós, passa de uns para outros, de maneira que todas as mãos dos pecadores recebam o dom.
Preocupa-me, Senhor, que no nosso mundo não haja lugar para Ti, para o Teu projecto de amor, para os Teus gestos que provocam inveja, para as Tuas palavras que desinstalam e incomodam, porque são verdadeiras. Mas o que mais me preocupa é que tantas vezes, também no meu coração, não há lugar para Ti! Estás consciente das consequências e do sofrimento e da Tua entrega. O Teu caminho de cruz já começou. E esse caminho é comprido. O caminho é sempre interminável quando o sofrimento é muito. Mas nesta humilhação, nesta fraqueza, manifesta-se a fortaleza do Teu amor, sem limites, até às últimas consequências. Como é bom ter um Deus assim, capaz de se entregar por amor, mesmo sem eu merecer! Obrigado, Senhor!
Primeiro: Amai-vos como Eu vos amei… Com um amor tecido de humildade e de serviço (exemplificado nessa noite ao lavar os pés aos discípulos).
Segundo: Fazei isto em memória de mim. Dando aos seus discípulos o pão como Seu Corpo e o vinho como Seu Sangue, quis perpetuar a sua presença e comunhão de modo sensível. Os dois testamentos são inseparáveis, estão indissoluvelmente unidos.
Sexta-Feira Santa
Quando chegou o meio-dia, as trevas envolveram toda a terra até às três horas da tarde. E às três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte: «Eloí, Eloí, lamá sabachtháni?» que quer dizer: «Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?» Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram: «Está a chamar por Elias». Alguém correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a na ponta duma cana, deu-Lhe a beber e disse: «Deixa ver se Elias vem tirá-l’O dali». Então Jesus, soltando um grande brado, expirou. O véu do templo rasgou-se em duas partes de alto a baixo. O centurião que estava em frente de Jesus, ao vê-l’O expirar daquela maneira, exclamou: «Na verdade, este homem era Filho de Deus».
As trevas envolveram a terra ao meio dia; o mal atingiu o seu ápice: a luz, princípio da criação, está “prisioneira” das trevas (Am 8,9). E toda a terra faz luto pelo Filho. As trevas, que ofuscam o sol, são o regresso do caos primordial e, a partir da cruz de Seu Filho, Deus realiza uma nova criação. Jesus está só (Sal 22). Todos o abandonaram. Diante da cruz, apenas o centurião, um desconhecido, responsável pela execução de Jesus, se fez crente. Deveria impressionar-nos que todos os discípulos fracassaram onde um pagão resistiu. Diante da cruz tornou-se crente. Bom exemplo para esta Páscoa. Não tenhamos dúvidas: a nossa fé não será madura enquanto não aceitarmos a cruz de Cristo.
Boa Semana Santa.
Arménio Rodrigues
menorodrigues@gmail.com
segunda-feira, fevereiro 23, 2009
Quaresma - Tempo Para Amar!
Vídeo Quaresma - Tempo Para Amar -Pedidos do Vídeo Para: menorodrigues@gmail.com
Arménio Rodrigues
sexta-feira, janeiro 16, 2009
Chamamento
Chamamento
A liturgia do 2º Domingo do Tempo Comum propõe-nos uma reflexão sobre a disponibilidade para acolher os desafios de Deus e para seguir Jesus.
O chamamento é sempre uma iniciativa de Deus, o qual vem ao encontro do homem e chama-o pelo nome. Ao homem é pedido que se coloque numa atitude de total disponibilidade para escutar a voz e os desafios de Deus.
A história da vocação de André e do outro discípulo (despertos por João Baptista para a presença do Messias) mostra, ainda, a importância do papel dos irmãos da nossa comunidade na nossa própria descoberta de Jesus. A comunidade ajuda-nos a tomar consciência desse Jesus que passa e aponta-nos o caminho do seguimento. Os desafios de Deus ecoam, tantas vezes, na nossa vida através dos irmãos que nos rodeiam, das suas indicações, da partilha que eles fazem connosco e que dispõe o nosso coração para reconhecer Jesus e para O seguir. É na escuta dos nossos irmãos que encontramos, tantas vezes, as propostas que o próprio Deus nos apresenta.
João Baptista nunca procurou apontar os holofotes para a sua própria pessoa e criar um grupo de adeptos ou seguidores que satisfizessem a sua vaidade ou a sua ânsia de protagonismo… A sua preocupação foi apenas preparar o coração dos seus concidadãos para acolher Jesus. Depois, retirou-se discretamente para a sombra, deixando que os projectos de Deus seguissem o seu curso. Ele ensina-nos a nunca nos tornarmos protagonistas ou a atrair sobre nós as atenções; ele ensina-nos a sermos testemunhas de Jesus, não de nós próprios.
Arménio Rodrigues
sábado, janeiro 10, 2009
Baptismo do Senhor
Arménio Rodrigues
menorodrigues@gmail.com