domingo, abril 29, 2012

Catequista, Promotor e Acompanhante Vocacional


Catequista, promotor e acompanhante vocacional


Quando alguém resolve falar de "vocação", bem... o normal é abrirmos o ficheiro "padres e freiras"... e assim já nos localizamos no mapa. Contudo, este mapa é muito mais amplo e não se esgota nestas opções. Quando falamos de vocação falamos de muitas coisas diferentes: leigos e sacerdotes matrimónio e celibato, vida religiosa activa e contemplativa, opção missionária... O que há de comum em todas estas opções vocacionais? Um chamamento de Deus! Toda a vocação é um dom de Deus. .

A vida como vocação

Querer viver é já tomar a vida como vocação. Ela é um dom que deve ser assumido e posto a render. Ou seja: estamos chamados a Ser e a ser mais. A vida é dom recebido e tarefa comprometida! Estamos chamados a ser o melhor de nós próprios. Estamos chamados à perfeição (no sentido cristão, chamados a ser santos!). Nesta tarefa não estamos sós, mas fazemo-lo junto com os outos. Ninguém é feliz sozinho! Deus criou a pessoa humana homem e mulher e responsabilizou-os pelo jardim do Éden (Gen. 1, 27-28). Portanto, a primeira vocação de todo o ser humano é viver crescendo como pessoa, em harmonia com a natureza e o trabalho de cada dia, numa relação de amizade e de amor (compromisso) com os outros, abrindo-se a Deus e à sua Palavra.

Encontrar Jesus

Cada uma destas dimensões apenas ganha sentido na sua relação com as restantes. Mas, há uma delas que assume um factor determinante: o encontro com Deus Pai, por meio de Jesus Cristo, no Seu Espírito de amor. Este encontro, que se concretiza por meio da comunidade cristã, faz-nos compreender a vida de maneira nova. Ser cristão significa viver todo o ser pessoa segundo o estilo de Jesus Cristo iluminando cada uma das suas dimensões; é viver em/ na comunhão com Ele: valorizar o mundo com Ele; repetir as suas atitudes, fazer os seus gestos, estimar os seus valores, amar como Ele amou, escutar e obedecer à sua Palavra, construir o Reino de Deus, reconhecer a Deus como Pai-amor. E é no seguimento de Jesus Cristo, fiéis às promessas baptismais, que o cristão, autónoma e conscientemente, faz a sua opção vocacional. Assim, cada um a seu modo, participa do mandato de Jesus Cristo na construção do Reino.

O papel do catequista

Neste processo, o catequista assume uma tarefa importante! Enviado da comunidade, sente-se responsável pelo crescimento de cada um dos catequizandos, fazendo-se acompanhante (Lc. 24, 13-35) no seu processo de crescimento na fé, ajudando-os na compreensão do Evangelho e no encontro real com Cristo Ressuscitado. Esta missão apela à qualidade de ser cristão e de ser catequista... Trata-se de iluminar a vida dos catecúmenos em Jesus Cristo, condição fundamental para que cada um deles se sinta comprometido na construção do Reino. Desta forma, o catequista descobre-se como promotor e acompanhante vocacional. Toda a vocação cristã e cada uma das opções vocacionais que se assumem, têm em Jesus Cristo o ponto de partida, o seu fundamento e o seu sentido. Esta é a tarefa catequética fundamental: ajudar o catequizando a encontrar-se com Cristo pois Ele é o caminho, a verdade e a vida.


Vídeo: Longa Caminhada

Abraço fraterno!
Arménio Rodrigues

sábado, abril 07, 2012

É a Páscoa do Senhor! Ressuscitou! VIVE!



É a Páscoa do Senhor! Ressuscitou! Vive! 
E porque vive, enche de entusiasmo o nosso existir. Anima-nos à esperança. Anima-nos ao testemunho. Anima-nos à fé. É a festa da vida. Do encontro. Da partilha. Em Jesus ressuscitado somos convidados para o encontro com o Evangelho da verdade. Somos comunidade. Somos de Cristo. De Cristo vivo. Feliz Páscoa!

No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o discípulo predilecto de Jesus e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram».
Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte. Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.

O Domingo da Ressurreição, primeiro dia da semana é o começo de uma vida nova; uma nova criação; a libertação definitiva! Tempos novos! Sentido novo! Homem novo! Maria Madalena, discípula do Senhor, não se aquieta à sua ausência. Vai procurá-Lo, prestar-Lhe homenagem, movida pela força do amor! Porque procurou, apesar da noite escura da ausência e da frieza do sepulcro, constatou a novidade: o sepulcro aberto e vazio! Jesus não estava lá! Afinal, a morte não é a última realidade!

Cada Páscoa, esta Páscoa, pode ser “um primeiro dia” na nossa vida. O início de uma vida diferente, porque marcada pelo sentido novo da Ressurreição. Apesar do escuro da nossa pouca fé, apesar do escuro de uma cultura do evidente e palpável, somos convidados à experiência de vislumbrar sinais de ressurreição anunciadores de uma vida nova! Com e como Maria Madalena e todos os apaixonados pelo Senhor, deixemo-nos mover pela fé e pela sede de Deus! Procuremos o Senhor vivo em nós, nos nossos ambientes, na Igreja, no mundo! Ele está vivo entre nós!

Vídeo-PÁSCOA



Amigo Jesus, Tu és o Ressuscitado, fonte de Vida! Abençoa a nossa família, e ensina-nos a viver na tua paz, sabendo perdoar e acolher, respeitar, servir e amar. Que a alegria da manhã de Páscoa viva sempre na nossa casa, e a vida recebida no Baptismo sempre cresça entre nós. Amén. Aleluia!




Obrigado, Senhor Deus!
Tu ressuscitaste Jesus!
Agora, já não há lugar para a tristeza.
Tu venceste a morte de Jesus
e todas as nossas mortes.
Já nada mais importa!
Este é o dia onde terminam as aflições.
Este é o dia em que a alegria de Deus
enche os nossos corações!!



Abraço fraterno!
Arménio Rodrigues