quinta-feira, abril 30, 2009

Avé Maria, reza por nós!



Maria
Primeira e última Igreja

Maria de Nazaré tem um lugar especial na nossa vida de cristãos. É, como disse um homem de fé: "A primeira e última Igreja." A primeira a ser Igreja. A primeira a acolher a Palavra de Deus, a dizer "SIM" ao plano libertador de Deus. Um sim tão forte que o Filho de Deus se fez carne na carne de Maria. Maria inaugurou a Igreja: o povo de homens e mulheres que acolhe e torna presente o Filho de Deus. E é a "última Igreja", a fidelidade total para onde tende a Igreja, o grupo daqueles que seguem Jesus, o Seu Filho. Bento XVI rezava, pedindo "Mostra-nos Jesus. Guia-nos para Ele. Ensina-nos a conhecê-Lo e a amá-Lo." É uma bela atitude para quem faz catequese. Na nossa caminhada como crentes e catequistas Maria é um modelo e uma fonte de inspiração. E para os nossos catequizandos Maria pode ser também um modelo do que é ser discípulo de Jesus: Minha Mãe, meus irmãos são todos aqueles que fazem a vontade de Meu Pai.


Video Avé Maria, reza por nós! Pode ver também no meu canal Youtube: www.youtube.com/menorodrigues


menorodrigues@gmail.com

sábado, abril 11, 2009

É Páscoa do Senhor! Ressuscitou!

É a Páscoa do Senhor! Ressuscitou! Vive! E porque vive, enche de entusiasmo o nosso existir. Anima-nos à esperança. Anima-nos ao testemunho. Anima-nos à fé. É a festa da vida. Do encontro. Da partilha. Em Jesus ressuscitado somos convidados para o encontro com o Evangelho da verdade. Somos comunidade. Somos de Cristo. De Cristo vivo. Feliz Páscoa!

No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro.
Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o discípulo predilecto de Jesus e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram».
Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou.
Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte.
Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou.
Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro.

O Domingo da Ressurreição, primeiro dia da semana é o começo de uma vida nova; uma nova criação; a libertação definitiva! Tempos novos! Sentido novo! Homem novo! Maria madalena, discípula do Senhor, não se aquieta à sua ausência. Vai procurá-Lo, prestar-Lhe homenagem, movida pela força do amor! Porque procurou, apesar da noite escura da ausência e da frieza do sepulcro, constatou a novidade: o sepulcro aberto e vazio! Jesus não estava lá! Afinal, a morte não é a última realidade!

Cada Páscoa, esta Páscoa, pode ser “um primeiro dia” na nossa vida. O início de uma vida diferente, porque marcada pelo sentido novo da Ressurreição. Apesar do escuro da nossa pouca fé, apesar do escuro de uma cultura do evidente e palpável, somos convidados à experiência de vislumbrar sinais de ressurreição anunciadores de uma vida nova! Com e como Maria Madalena e todos os apaixonados pelo Senhor, deixemo-nos mover pela fé e pela sede de Deus! Procuremos o Senhor vivo em nós, nos nossos ambientes, na Igreja, no mundo! Ele está vivo entre nós!

Oração
“Disseram-nos, Senhor, que estavas morto há três dias, guardado por soldados, e que ninguém podia remover a pedra do sepulcro! …surpreendido, o mundo viu nascer o dia do Senhor.
Não há ressurreição sem haver morte, nem triunfo se não houver batalha: saibamos nós morrer em cada dia e ser o homem novo!”(da liturgia do tempo pascal- Hino de laudes)


Video Páscoa

Videos com som.


Votos de Uma Santa Páscoa!

Arménio Rodrigues

sábado, abril 04, 2009

Semana Santa


Semana Santa


Vídeo - Semana Santa
http://www.youtube.com/menorodrigues

Na sua missão, Jesus entrou em choque com a atmosfera de egoísmo e opressão que dominava o povo. As autoridades não estavam dispostas a renunciar aos mecanismos que lhes asseguravam poder, influência, e privilégios; não estavam dispostas a desinstalar-se e a aceitar Jesus como o Filho de Deus (Mc 1,1; 15,39). Tantas vezes de costas voltadas, os príncipes dos sacerdotes, os anciãos e os escribas estão, finalmente, de acordo: não querem perder a oportunidade para acabar com Jesus. Os inimigos juntam-se na mesma condenação. A partir daqui, Jesus torna-se um “objecto”, com as mãos atadas, mas que vai passando de mão em mão: os que O prenderam levam-n’O ao sinédrio, estes entregam Jesus a Pilatos, este aos soldados e, por fim, os soldados levam-n’O à cruz! O seu corpo, entregue por nós, passa de uns para outros, de maneira que todas as mãos dos pecadores recebam o dom.


Preocupa-me, Senhor, que no nosso mundo não haja lugar para Ti, para o Teu projecto de amor, para os Teus gestos que provocam inveja, para as Tuas palavras que desinstalam e incomodam, porque são verdadeiras. Mas o que mais me preocupa é que tantas vezes, também no meu coração, não há lugar para Ti! Estás consciente das consequências e do sofrimento e da Tua entrega. O Teu caminho de cruz já começou. E esse caminho é comprido. O caminho é sempre interminável quando o sofrimento é muito. Mas nesta humilhação, nesta fraqueza, manifesta-se a fortaleza do Teu amor, sem limites, até às últimas consequências. Como é bom ter um Deus assim, capaz de se entregar por amor, mesmo sem eu merecer! Obrigado, Senhor!



Na véspera de morrer, Jesus, que tendo amado os seus, amou-os até ao fim, deixou à Sua Igreja dois sinais do Seu amor – O Seu testamento…
Primeiro: Amai-vos como Eu vos amei… Com um amor tecido de humildade e de serviço (exemplificado nessa noite ao lavar os pés aos discípulos).
Segundo: Fazei isto em memória de mim. Dando aos seus discípulos o pão como Seu Corpo e o vinho como Seu Sangue, quis perpetuar a sua presença e comunhão de modo sensível. Os dois testamentos são inseparáveis, estão indissoluvelmente unidos.


Sexta-Feira Santa


Quando chegou o meio-dia, as trevas envolveram toda a terra até às três horas da tarde. E às três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte: «Eloí, Eloí, lamá sabachtháni?» que quer dizer: «Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?» Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram: «Está a chamar por Elias». Alguém correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a na ponta duma cana, deu-Lhe a beber e disse: «Deixa ver se Elias vem tirá-l’O dali». Então Jesus, soltando um grande brado, expirou. O véu do templo rasgou-se em duas partes de alto a baixo. O centurião que estava em frente de Jesus, ao vê-l’O expirar daquela maneira, exclamou: «Na verdade, este homem era Filho de Deus».

As trevas envolveram a terra ao meio dia; o mal atingiu o seu ápice: a luz, princípio da criação, está “prisioneira” das trevas (Am 8,9). E toda a terra faz luto pelo Filho. As trevas, que ofuscam o sol, são o regresso do caos primordial e, a partir da cruz de Seu Filho, Deus realiza uma nova criação. Jesus está só (Sal 22). Todos o abandonaram. Diante da cruz, apenas o centurião, um desconhecido, responsável pela execução de Jesus, se fez crente. Deveria impressionar-nos que todos os discípulos fracassaram onde um pagão resistiu. Diante da cruz tornou-se crente. Bom exemplo para esta Páscoa. Não tenhamos dúvidas: a nossa fé não será madura enquanto não aceitarmos a cruz de Cristo.


Boa Semana Santa.

Arménio Rodrigues
menorodrigues@gmail.com