Os discípulos, depois de verem Jesus em oração, pedem-lhe que os ensine a rezar (Lc 11, 1), porque vêem n´Ele um modelo de oração e de vida. O catequista que não reza, mais tarde ou mais cedo, renuncia à sua missão. Deus não é somente alguém de quem se fala. É, antes de mais, alguém a quem se fala familiarmente. Só podemos dar o que temos. Para transmitir fielmente a mensagem de Deus devemos "encher-nos de Deus". Ser uma pessoa com uma profunda vida interior, que reconhece o valor da oração e ama ardentemente estar com Aquele que se ama. Desta forma, também os catequizandos reconhecerão no catequista um modelo de oração a seguir. Um modelo que desperta para esse encontro único com Deus. com Jesus, a quem se ama. Um modelo que encaminha e cria a vontade do diálogo de intimidade e encontro com Deus. A oração do catequista, mais do que saltar à vista, mais do que referências de fórmulas, sente-se num respirar de profundidade e encontro com Deus, que nenhuma palavra é capaz de fazer transparecer, porque também o catequista aprende a descobrir a Deus na vida de todos os dias, reconhecendo-O no seu caminho de cada dia. E, porque o descobriu, não é capaz da fazer calar o entusiasmo desse encontro, a alegria de "estar com Ele".
Rezar,rezando
A oração do catequista não tem grandes segredos: é a oração de todo o cristão. Acrescida de uma finalidade orientada: a oração pelos próprios catequizandos. Teoria feita prática. Rezar, rezando pelos "seus", a fim de que vivam e sejam felizes com Cristo no horizonte da própria existência. Para que todos acreditam no seu acreditar. Para que o seu acreditar se enriqueça do seu orar. Porque a "Tua Palavra, Senhor, é farol para os meus passos".
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