quarta-feira, janeiro 02, 2019

Estou Aqui!


Na história da Igreja mais recente conhecemos a vida e o chamamento de muitos cristãos e a sua missão e serviço na comunidade cristã. Como descobriram eles esse chamamento?
Quase sempre a partir de uma dupla experiência ou, talvez melhor, através de uma experiência com dois sentidos, com duas faces:- o encontro com Deus e o encontro com os mais pobres ou com as necessidades da Igreja e dos homens. São cristãos que não passaram ao lado das angústias e aflições dos outros, mas se tornaram "bons samaritanos", instrumentos e sinais do Amor e da misericórdia de Deus. Hoje, como no tempo de Moisés, Deus continua a escutar os gritos de aflição e sofrimento do Seu Povo, de todos os homens; continua a chamar os cristãos, pessoalmente ou através de grupos, associações, ordens religiosas; e continua a enviá-los. Poderia citar muitos testemunhos: S. Vicente de Paulo e os pobres do seu tempo; S João de Deus e os pobres e doentes; S. João Bosco e os jovens abandonados; Madre Teresa e os moribundos de Calcutá; missionários e missionárias com a sua ânsia e inquietude pelo anúncio da Boa Nova a tanta gente e tantos povos a quem ela ainda não chegou; cristãos das nossas paróquias face às necessidades urgentes e gritantes das pessoas, que levam ao empenhamento em gestos e acções de solidariedade, procurando melhores condições de vida para todos. E poderia continuar a evocar muitos outos testemunhos...
Mas... e nós, catequistas? Porque somos catequistas? Como fomos chamados para esta missão? Como nos sentimos interpelados?
Fomos nós que nos julgámos os melhores catequistas do mundo? Fomos nós que nos auto-propusemos? Foi por dinheiro, glória, honras ou prestigio? Certamente que não! Soubemos pelo nosso Pároco ou por outra pessoa da comunidade que faltavam pessoas para serem catequistas, que havia ainda crianças que não tinham quem lhes anunciasse a Palavra de Deus. Ou fomos chamados directamente pelo Pároco que veio ter connosco. Aí está: uma necessidade da comunidade que nos sensibiliza e inquieta, que nos "toca" e á qual não somos capazes de ficar indiferentes; por isso respondemos positivamente. Uma necessidade que cria, que gera a vocação e o CHAMAMENTO!

Vídeo - Estou Aqui

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