Continuamos
a viver o Advento como preparação para o Natal.
Ele
é para todos, porque o Natal é também para todos. Vamos dando conta, a cada
momento com maior nitidez, de que o Natal cristão está a ficar muito escondido
dentro das nossas casas e igrejas, e até dentro de nós próprios. O consumismo e
a publicidade, a rotina e a indiferença são também algumas razões que têm
eclipsado o sentido da vida, o sentido da fé e da esperança. Sem ficarmos fora
da órbita da vida, precisamos de corrigir o percurso da vida cristã: não só não
podemos perder o sentido do Natal hoje, como também precisamos de o desenvolver
sempre mais no suporte de uma fé, esclarecida e forte, para uma vivência da
esperança, fundamentada e comprometida. A caminhada da preparação para o Natal
não é mais um adorno exterior, porventura até enriquecedor da liturgia do
tempo, mas uma ocasião fundamental para darmos um ou mais passos para a frente.
É importante, por isso, que toda a comunidade cristã (crianças, adolescentes,
jovens e adultos), individualmente e em grupo, se empenhe neste processo. O
Natal não é o passado histórico, celebrado de forma mais ou menos romântica e
folclórica, mas é o presente da fé comprometido com o futuro esperado e
possível. DEUS não é o passado: É o hoje e o amanhã. Temos esperança em Deus?
As pessoas acreditam em nós quando dizemos que somos alegres em todas as
situações porque sabemos que Deus está connosco? O amor de Deus não perdoa
apenas e sem mais…deve provocar a nossa conversão. Damos espaço a Deus para ter
uma opinião sobre a nossa vida?
O
que dinamiza o mundo é o amor… nunca o medo… em situações em que temos poder,
usamo-lo para atemorizar os outros?
Só
tem mesmo esperança em Deus quem reza. Rezamos? Os bens de que dispomos são, em
última análise, dom de Deus. Somos capazes de os partilhar?
Já
nos lembrámos de proporcionar um Natal mais digno a alguma pessoa ou a alguma
família? Praticamos ou praticámos algum acto de violência contra alguém
(física…psicológica
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