O tempo da Quaresma que estamos a viver é também para nós a oportunidade de purificarmos o nosso interior, numa “violência” positiva que arrede de nós tudo o que não nos deixa aproximar do templo de Jesus, na vida da sua Palavra, dos seus gestos de amor, da sua gratuidade, que transforma o nosso jejum em purificação, a partilha em ágape de amor, a nossa vida em autêntica sequela Christi (seguimento de Jesus). Num passo importante: deixarmos o que é aparente para chegarmos ao que é evidência do amor de Deus em nós. Lembrando-nos do que Jesus significa para nós.
Tenho ainda que vencer, Senhor, muitos obstáculos que me afastam de ti. Deixar para trás mil perguntas e mil incertezas na procura dos teus sinais, para me mergulhar na consistência do teu amor que se faz entrega na tua paixão e ressurreição. Para ser mais fiável. Para ter a tua confiança e o teu acreditar. Para ser tua pertença hoje e sempre, na Páscoa da eternidade que nos ofereces ser.
Os escribas e os fariseus apresentaram a Jesus uma mulher surpreendida em adultério, colocaram-na no meio dos presentes e disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. (Jo 8, 1-11)
Acreditar. Viver. Sentir. Pertencer-te. Viver-te. Sentir-te. Redescobrir. Ressuscitar. Caminhar. Testemunhar. Verbos de acções que querem ser manifestação da tua profundidade. Rezo em mim a tua paixão e morte, para preparar com sentido de esperança e eternidade a tua ressurreição. Fazendo minha a tua Palavra. Tornando verbo a tua mensagem. Acreditando, vivendo, sentindo, pertencendo-te, vivendo-te, sentindo-te, redescobrindo-te, ressuscitando para esse caminhar que me faz tua testemunha. Tua Palavra.
Tenho ainda que vencer, Senhor, muitos obstáculos que me afastam de ti. Deixar para trás mil perguntas e mil incertezas na procura dos teus sinais, para me mergulhar na consistência do teu amor que se faz entrega na tua paixão e ressurreição. Para ser mais fiável. Para ter a tua confiança e o teu acreditar. Para ser tua pertença hoje e sempre, na Páscoa da eternidade que nos ofereces ser.
Os escribas e os fariseus apresentaram a Jesus uma mulher surpreendida em adultério, colocaram-na no meio dos presentes e disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. (Jo 8, 1-11)
Acreditar. Viver. Sentir. Pertencer-te. Viver-te. Sentir-te. Redescobrir. Ressuscitar. Caminhar. Testemunhar. Verbos de acções que querem ser manifestação da tua profundidade. Rezo em mim a tua paixão e morte, para preparar com sentido de esperança e eternidade a tua ressurreição. Fazendo minha a tua Palavra. Tornando verbo a tua mensagem. Acreditando, vivendo, sentindo, pertencendo-te, vivendo-te, sentindo-te, redescobrindo-te, ressuscitando para esse caminhar que me faz tua testemunha. Tua Palavra.
Esta mulher errou, pecou, mas quem a pode julgar? Naquele lugar, assim como em tantos do nosso mundo, impõe-se a lei e não a presença de Deus, uma acusação e não a procura de um pensamento de Deus, o mal feito e não a vida que ainda se pode salvar, o desejo de condenar e não o desejo de se fazer comunhão.
Quando queremos demasiado condenar e nos dirigimos a Deus exigindo, agimos como aqueles fariseus e escribas cujo objectivo era pôr em cheque a salvação de Deus. A falta de sinceridade no coração leva à condenação final. A relação com Deus é uma questão de amor, é mais resposta de amor a um amor que nos precede, que gera vida por dentro, que procura comunhão. O pecado é recusar o Amor para encontrar segurança noutros amantes. E infelizmente isto é de todos: para a mulher adúltera, para as autoridades judaicas e para nós.
Jesus inclinou-se e começou a escrever com o dedo no chão. Como persistiam em interrogá-l’O, ergue-se e dissse-lhes: “Quem de entre vós estiver sem pecado atire a primeira pedra.” Inclinou-se novamente e continuou a escrever no chão. Eles, porém, quando ouviram tais palavras, foram saindo um após outro, a começar pelos mais velhos, e ficou só Jesus e a mulher, que estava no meio . (Jo 8, 1-11)
Como é diferente o olhar de Deus para connosco. De facto até poderíamos cair na tentação de querer saber o que Jesus escreveu no chão, mas não é isso o mais importante. Ele, a Palavra, não fala se não se entra em comunicação com o seu autor. A Lei foi dada para a vida e não para a condenação. Ela denuncia e condena o pecado mas nunca o pecador. E Jesus deseja e quer olhar para o coração e agir a partir do Seu coração. Inclinando-se, rejeita o papel de juiz e incarna o papel e missão de Deus misericordioso, capaz de se inclinar sob a pobreza humana.
No anonimato desta mulher estão simbolizadas todas as nossas enfermidades morais, as nossas traições a Deus, as nossas fugas para bem longe d’Ele, as nossas posições contra Ele. Somos pecadores, mas também sabemos que onde quer que estejamos Ele nos espera. No nosso encontro com Ele, a nossa culpa é perdoada e a sua misericórdia dá-nos energia para continuar o caminho, em novidade de vidaJesus ergueu-se e disse-lhe: “Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?” Ela respondeu: “Ninguém, Senhor.” Disse então Jesus: “ Nem Eu te condeno. Vai e não tornes a pecar.” (Jo 8, 1-11)
Quando queremos demasiado condenar e nos dirigimos a Deus exigindo, agimos como aqueles fariseus e escribas cujo objectivo era pôr em cheque a salvação de Deus. A falta de sinceridade no coração leva à condenação final. A relação com Deus é uma questão de amor, é mais resposta de amor a um amor que nos precede, que gera vida por dentro, que procura comunhão. O pecado é recusar o Amor para encontrar segurança noutros amantes. E infelizmente isto é de todos: para a mulher adúltera, para as autoridades judaicas e para nós.
Jesus inclinou-se e começou a escrever com o dedo no chão. Como persistiam em interrogá-l’O, ergue-se e dissse-lhes: “Quem de entre vós estiver sem pecado atire a primeira pedra.” Inclinou-se novamente e continuou a escrever no chão. Eles, porém, quando ouviram tais palavras, foram saindo um após outro, a começar pelos mais velhos, e ficou só Jesus e a mulher, que estava no meio . (Jo 8, 1-11)
Como é diferente o olhar de Deus para connosco. De facto até poderíamos cair na tentação de querer saber o que Jesus escreveu no chão, mas não é isso o mais importante. Ele, a Palavra, não fala se não se entra em comunicação com o seu autor. A Lei foi dada para a vida e não para a condenação. Ela denuncia e condena o pecado mas nunca o pecador. E Jesus deseja e quer olhar para o coração e agir a partir do Seu coração. Inclinando-se, rejeita o papel de juiz e incarna o papel e missão de Deus misericordioso, capaz de se inclinar sob a pobreza humana.
No anonimato desta mulher estão simbolizadas todas as nossas enfermidades morais, as nossas traições a Deus, as nossas fugas para bem longe d’Ele, as nossas posições contra Ele. Somos pecadores, mas também sabemos que onde quer que estejamos Ele nos espera. No nosso encontro com Ele, a nossa culpa é perdoada e a sua misericórdia dá-nos energia para continuar o caminho, em novidade de vidaJesus ergueu-se e disse-lhe: “Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?” Ela respondeu: “Ninguém, Senhor.” Disse então Jesus: “ Nem Eu te condeno. Vai e não tornes a pecar.” (Jo 8, 1-11)
A nossa miséria só é transformada e renovada no amor porque, nos curamos no encontro com Jesus, não como juiz, mas como Salvador e assim iniciamos uma nova vida: “ Nem Eu te condeno. Vai e não tornes a pecar.”
Eu sou como esta mulher, Senhor. Chego até Ti depois de percorrer muitos caminhos perdidos. E em Ti encontro o apelo à verdade. Tu não ofereces desculpas fáceis e infantis. Apelas à responsabilidade e a um amor grande. Ofereces o perdão que cura. Que permite começar de novo. Que me faz avançar em estradas de santidade.
Eu sou como esta mulher, Senhor. Chego até Ti depois de percorrer muitos caminhos perdidos. E em Ti encontro o apelo à verdade. Tu não ofereces desculpas fáceis e infantis. Apelas à responsabilidade e a um amor grande. Ofereces o perdão que cura. Que permite começar de novo. Que me faz avançar em estradas de santidade.
Vídeo V Semana da Quaresma
SANTA QUARESMA
Abraço fraterno!
Arménio Rodrigues
Um comentário:
"Eu sou como esta mulher, Senhor. Chego até Ti depois de percorrer muitos caminhos perdidos. E em Ti encontro o apelo à verdade. Tu não ofereces desculpas fáceis e infantis. Apelas à responsabilidade e a um amor grande. Ofereces o perdão que cura. Que permite começar de novo."
Começar de novo, apelar para o perdão, perdoar..." Que sigamos os passos do Senhor!
Paz!
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