Concluído o Ano da Fé,
inicia-se, agora, um novo ano litúrgico, tendo como pórtico de entrada o Tempo
de Advento. O nosso propósito para o novo Ano Pastoral é manter acesa a luz da
fé; que ela não se apague, que esmoreçam o entusiasmo e a alegria da fé, que
foram ativados e dinamizados, ao longo de um ano tão especial. Frente a esta
tentação de “apagar a luz”, quando descer o pano, no encerramento do ano da fé,
nós propomo-nos, pelo contrário, manter
acesa a luz da fé, segundo o desafio do próprio Jesus. Este “manter” não é,
de modo algum, um desafio de simples “conservação”, como quem guarda para si a
fé, mas implica o esforço de alimentar a fé, na oração, na palavra e nos
sacramentos, e de a transmitir e contagiar aos outros, pois uma fé que não se apega, também se apaga.
Como disse Bento XVI, no Porto, “temos de vencer a tentação de nos limitarmos ao que ainda temos, ou
julgamos ter, de nosso e seguro: seria morrer a prazo, enquanto presença de
Igreja no mundo, que aliás só pode ser missionária.”
Num tempo, em que lá fora, se
multiplicam outras luzes do natal, nós queremos manter acesa a luz da fé. Não
nos contentamos “com pequenas luzes que
iluminam por breves instantes, mas que são incapazes de desvendar a estrada. Por
isso, somos chamados a Ser e Viver… com
Deus… e assim acendemos a luz da fé. É uma
luz tão poderosa, que não pode dimanar de nós mesmos; provém de uma fonte mais
originária, provém, em última análise de Deus.
É este o grande desafio para o novo Ano Pastoral : Chamados a Ser e Viver... Com Deus!
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